Close Menu
:: RM NEWS:: RM NEWS
  • Campina Grande
  • Economia
  • Educação
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Justiça
  • Política
  • Saúde
  • Últimas Notícias

Subscribe to Updates

Get the latest creative news from FooBar about art, design and business.

What's Hot

Mostra de Cinema Chinês apresenta 10 filmes inéditos em São Paulo

12 de outubro de 2025

Vigilância Sanitária do Rio fecha bar por venda de bebida sem registro

12 de outubro de 2025

Prefeitura de Campina Grande destaca obras que impulsionam o crescimento da cidade 💻 Página1PB

12 de outubro de 2025
Facebook X (Twitter) Instagram
:: RM NEWS:: RM NEWS
  • Campina Grande
  • Economia
  • Educação
  • Esportes
  • Justiça
  • Política
  • Entretenimento
  • Paraíba
  • Saúde
:: RM NEWS:: RM NEWS
  • Campina Grande
  • Economia
  • Educação
  • Esportes
  • Justiça
  • Política
  • Entretenimento
  • Paraíba
  • Saúde
Início » Mais brincadeira, menos tela: confira dicas para uma infância saudável
Últimas Notícias

Mais brincadeira, menos tela: confira dicas para uma infância saudável

12 de outubro de 2025
Facebook WhatsApp Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
Mais brincadeira, menos tela: confira dicas para uma infância saudável

Se o mundo se transformou com a internet, redes sociais e a massificação dos dispositivos móveis, a infância também. Em uma era hiper conectada, o contato com a natureza, as brincadeiras ao ar livre e o tempo longe das telas já aparecem como prescrição médica.

Com 29 anos de prática em consultório, Renata Aniceto, membro do Departamento Científico de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), destaca que já prescreve em suas orientações, além de alimentação saudável e vacinação, tempo de convívio entre pais e filhos.  

“Eu quero que no final de semana vocês tenham duas horas de brincadeiras no parque, de vivências em casa, que levem as crianças para cozinhar, para fazer jogos de tabuleiro. É um retrocesso. Essa geração de pais não sabe como brincar com os filhos porque eles já vêm de uma fase conectada com as telas”, alerta. 

Ela conta que observou uma mudança comportamental gigantesca, principalmente com a entrada das telas, do celular e do tablet no cotidiano das famílias. 

“Houve uma desconexão entre pais e filhos. Porque não só as crianças estão mais tempo em tela, os pais também. No consultório, passaram a chegar muito mais alterações como ansiedade e depressão, quadros que nós nem estudávamos na nossa formação [em pediatria] e hoje precisamos lidar. É um momento muito conectado e desconectado ao mesmo tempo, com essa desconexão humana”, diz a pediatra. 

Angela Uchoa Branco, professora do Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento da Universidade de Brasília (UnB), reforça a importância das brincadeiras presenciais, face a face com outras crianças e adultos. Para as mais velhas, recomenda jogos como os de tabuleiro.  

“Jogos e brincadeiras livres são fundamentais para o desenvolvimento da criança. Contação de histórias dialogadas, ler para a criança antes de dormir, deixar livrinhos infantis disponíveis para desenvolver a criatividade e o gosto pela leitura. E, sempre que possível, levar a criança para brincar ao ar livre e conviver com a natureza”, afirma Angela. 

Para este Dia das Crianças, a Agência Brasil conversou com médicos, psicólogos e especialistas para reunir dicas para uma infância mais saudável. Confira: 

Mais brincadeira, menos tela 


Rio de Janeiro (RJ) – Alunos jogam futebol durante intervalo no Ginásio Experimental Olímpico Reverendo Martin Luther King, no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil –

Se no passado a infância era marcada pelas brincadeiras de rua e o tempo livre, hoje se mistura com as telas do celular, notificações e interações online. Renata destaca que, para além da perda nas interações e do convívio, o excesso de telas pode prejudicar também o desenvolvimento do cérebro e da cognição.  

“O excesso de telas vai estimular áreas que não são tão primordiais e pode levar à perda de habilidades, como foco, atenção, memória, resolução de problemas. São gerações que estão tendo mais dificuldade na comunicação e na aprendizagem. Além disso, se eu mexo menos o corpo, então haverá maior incidência de obesidade”, explica. 

No ano passado, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) atualizou as orientações sobre o tempo de telas adequado para cada faixa etária. 

  • De 0 a 2 anos: sem telas, mesmo que passivamente; 
  • De 2 a 5 anos: uma hora por dia, com supervisão dos pais ou responsáveis; 
  • De 6 a 10 anos: uma a duas horas por dia, no máximo, e sempre com supervisão; 
  • Entre 11 e 18 anos: de duas a três horas por dia, e nunca deixar “virar a noite”. 

A diretora executiva da ONG Vaga Lume, Lia Jamra, que há 25 anos atua com educação nos nove estados da Amazônia Legal, ressalta a importância do incentivo à leitura, em oposição ao digital.  

“É muito importante pais e cuidadores terem iniciativa de ler para a criança para ajudar a sair da tela. A leitura traz um impacto socioemocional muito grande na formação de repertório, visão de mundo, possibilidade de sonhar. A infância na Amazônia é mais saudável. Várias brincadeiras fora de casa fazem parte da rotina dessa criança, como um mergulho no rio”, diz Lia. 

Sono 


Excesso de telas pode prejudicar qualidade do sono das crianças . Foto: Joédson Alves/Agência Brasil 

O sono de qualidade é um dos pilares fundamentais para o bom desenvolvimento infantil. O descanso adequado está diretamente ligado ao desenvolvimento físico, cognitivo e emocional. Também nesse aspecto, Renata aponta que as telas podem atuar como vilãs da saúde das crianças; 

“Se usar telas no período noturno, fica com a luz da tela no meu cérebro mais tempo, o que diminui a produção de melatonina, hormônio responsável pela indução inicial do sono. Assim, a criança  vai ter mais dificuldade para pegar no sono e despertares noturnos mais frequentes”, destaca. 

A médica explica que o sono não é só para descansar, mas trata-se de um período em que processos neurológicos acontecem. 

“A fixação de aprendizados adquiridos durante o dia é feita nesse período noturno. Muitos hormônios são secretados durante a noite, como o hormônio do crescimento, os hormônios controladores de fome e saciedade, que podem impactar no apetite e ganho de peso”, afirma. 

Diálogo 

A professora da UnB, Angela Uchoa, também destaca a importância de estabelecer diálogos respeitosos para promover uma educação que estabeleça limites, mas que reforce a autoestima dos pequenos, sem punições físicas.  

“É necessário sempre escolher o momento certo para conversar e estabelecer limites, dialogando. Devemos ter tolerância zero para agressões, mas manter uma atitude respeitosa e dando exemplo de como se deve agir quando algo nos desagrada. Respeito gera respeito, é necessário demonstrar afeto para que a criança se sinta amada e elogiar aquilo que ela sabe fazer bem. Isso fortalece a sua autoestima, essencial para seu pleno desenvolvimento como ser humano” completa a professor da UnB. 

Alimentação 


Frutas devem estar presente na alimentação desde o primeiro ano de vida. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil 

Aos 6 meses de vida, quando os primeiros dentinhos em geral aparecem, o bebê inicia a chamada introdução alimentar. A fase é considerada primordial na formação dos futuros hábitos alimentares da criança, destaca a professora Diana Barbosa Cunha, do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). 

Ela destaca que hábitos ruins na infância podem manter-se ao longo da vida, tornando-se fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas como as cardíacas, hipertensão arterial, diabetes tipo 2, entre outras. 

 “Essa fase deve ser tranquila, pensando que o objetivo da introdução alimentar é que o bebê conheça os alimentos. Nessa fase, o leito materno ainda é o alimento mais importante. A recomendação é que a introdução alimentar se inicie aos 6 meses e a gente espera que, aos 2 anos, a criança esteja plenamente adaptada à alimentação da família”, diz a professora. 

Diana destaca que é muito importante que a família esteja se alimentando de forma adequada, dando o exemplo, tendo como base os alimentos minimamente processados, como cereais, leguminosas, carnes, frutas.  

“Deve-se restringir o consumo de alimentos ultraprocessados. É fundamental estimular a autonomia da criança escolhendo as opções saudáveis que o responsável vai apresentar. Levar as crianças para a feira para ela escolher os alimentos. Levar a criança para o preparo dos alimentos como lavá-los, cortá-los. Isso favorece a relação com a alimentação”, conclui a professora. 

*Colaborou Ana Cristina Campos

Share. Facebook WhatsApp Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email

VEJA TAMBÉM

Mostra de Cinema Chinês apresenta 10 filmes inéditos em São Paulo

Missa no Cristo Redentor celebra aniversário do santuário

Mulheres resgatam arte marajoara e buscam espaço no mercado da moda

Demo
Top Posts

Mostra de Cinema Chinês apresenta 10 filmes inéditos em São Paulo

12 de outubro de 2025

Vigilância Sanitária do Rio fecha bar por venda de bebida sem registro

12 de outubro de 2025

Prefeitura de Campina Grande destaca obras que impulsionam o crescimento da cidade 💻 Página1PB

12 de outubro de 2025

Missa no Cristo Redentor celebra aniversário do santuário

12 de outubro de 2025

Mulheres resgatam arte marajoara e buscam espaço no mercado da moda

12 de outubro de 2025

Mega-Sena 2926: prêmio acumula e vai a R$ 30 milhões; veja as dezenas sorteadas

12 de outubro de 2025
Advertisement
Demo
  • Campina Grande
  • Economia
  • Educação
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Justiça
  • Política
  • Saúde
  • Últimas Notícias
COPYRIGHT © 2025 / RM NEWS -REDAÇÃO MULTIMIDIA TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.